A modelo brasileira Ana Carolina Reston morreu terça-feira aos 21 anos,
vítima de anorexia, quando pesava 40 quilos, conseguidos com uma alimentação à
base de maçã e tomate. A doença tem um grau de mortalidade entre 15% e 20%.
Carolina foi internada a 25 de Outubro com insuficiência renal, tensão
arterial baixa, dificuldades em respirar e uma infecção generalizada.
A modelo, que media 1,74 metros de altura, começou a carreira aos 13
anos.
A anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por uma
rígida e insuficiente dieta alimentar que se traduz num baixo peso corporal e
stress físico. Trata-se de uma doença complexa, envolvendo componentes
psicológicos, fisiológicos e sociais.
A anorexia nervosa afetam sobretudo adolescentes do sexo feminino e
jovens mulheres do Hemisfério Ocidental.
A taxa de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 15% a
20%, uma das mais elevadas entre qualquer trastorno psicológico, geralmente
matando por ataque cardíaco, devido à falta de potássio ou sódio (que ajudam a
controlar o ritmo normal do coração).
A elevada difusão deste transtorno alimentar entre as jovens já levou
alguns países a tomar medidas, nomeadamente em Espanha, onde foi proibido o
desfile de modelos com um índice corporal inferior ao equivalente a 56 quilos
para 1,75 metros de altura, com base num critério sanitário estabelecido pela
OMS (Organização Mundial da Saúde). Em Itália tem estado em debate no
parlamento a adoção de medidas semelhantes.
A Anorexia nervosa é antes de tudo um transtorno alimentar caracterizado
por uma rígida e insuficiente dieta alimentar e stress físico. A anorexia
nervosa é uma doença complexa, que envolve componentes psicológicas e sociais.
Uma pessoa com anorexia nervosa é denominada de Anoréxica... esta pessoa pode
também ser bulimia.
A anorexia nervosa afeta em 1º lugar adolescentes do sexo feminino e
jovens mulheres. É uma doença que é mais tipa nas culturas ocidentais. A taxa
de mortalidade da anorexia nervosa é de aproximadamente 10%, uma das maiores
entre qualquer transtorno psicológico.
mais freqüentemente em adolescentes e jovens que estão em fase de busca
de sua personalidade. “Geralmente, neste período, o adolescente tem dificuldade
em definir o corpo. Este distúrbio ocasiona um medo incontrolável de engordar.
As meninas deixam de comer mesmo estando magras”, diz. O quadro consiste na
perda voluntária de peso. Pessoas com anorexia nervosa sempre possuem o peso
abaixo do normal e recusam-se a se alimentar de forma correta, negando os
riscos que correm na ausência de uma alimentação saudável. Para avaliar esta
perda exagerada de peso, usa-se o cálculo do IMC (índice de massa corpórea, que
é igual ao peso dividido pela altura ao quadrado). Por exemplo, uma mulher
normal o índice varia de 18 a 25, já no anoréxico o número pode ser abaixo de
17, ou seja, é gravíssimo. “A palavra que define a anorexia é medo. Medo de
engordar ou de ficar igual a alguém da família que tenha sobrepeso leve. E até
mesmo para se inserir em um grupo de amigos, que não aceitam a 'gordura' ”,
lembra. A médica explica que o tratamento para o distúrbio não é fácil, mas
pode dar resultado: “não existe um tratamento objetivo. Não há medicações
específicas para curar a anorexia e, sim, um tratamento multidisciplinar, que
abrange psicólogos, endocrinologistas e nutricionistas”, explica. Em alguns
casos, a psicoterapia pode ajudar a melhorar a visão que se tem do seu próprio
corpo, “mas é um transtorno que exige paciência, cautela e perseverança, já que
na cabeça do anoréxico, é certo não comer”. A anorexia pode causar vários
problemas de saúde como:
· Palidez;
· Pele seca e amarelada;
· Desnutrição;
· Tonturas;
· Alterações hormonais;
· Perda do apetite sexual;
· Queda de cabelo;
· Maior chance de ter infecções devido a falta de nutrientes no
organismo;
· Alteração na memória;
· Amolecimento dos dentes;
· Infertilidade.
É bom lembrar que a reintrodução dos alimentos na dieta dos anoréxicos
deve ser gradativa, principalmente pelo fato do equilíbrio calórico da nova
dieta. Aconselha-se, às vezes, que seja feita a internação hospitalar, para que
a ingestão das calorias seja acompanhada por um nutricionista.
>>Endocrinologista: saiba a hora de procurar um
Bulimia:
Neste
caso, não é a magreza excessiva que chama atenção, muitas vezes é exatamente o
contrário. “Alguns bulímicos comem grandes quantidades de calorias. Uma pessoa
normal, por exemplo, come, em média, 2 mil calorias durante o dia, já um
bulímico, pode, aproximadamente, comer até 4 mil calorias em uma única
refeição, o que é muito”, explica Patrícia. Quem sofre com este problema, ingere
uma quantidade exagerada de comida e, logo em seguida, vomita o que comeu.
Devido ao grande volume alimentar, a pessoa não conseguem eliminar 100%, não
ocorrendo necessariamente perda ou ganho de peso” diz. E isso pode acontecer
por vários fatores como explica a endocrinologista: “Às vezes acontecem alguns
fatos na vida desta pessoa e ela acaba descontando na comida aquele problema
que deixou ela em desequilíbrio, em depressão e ansiosa”, explica. Se a palavra
que define a anorexia é medo de comer, no caso da bulimia, é compulsão
alimentar seguida de culpa. Culpa por comer demais e por engordar. “Mas as
meninas bulimias muitas vezes tem um peso normal ou estão com sobrepeso”. O uso
indiscriminado de laxantes e diuréticos, o não tratamento de distúrbios
depressivos, de ansiedade, vômitos auto-induzidas e, em alguns casos,
auto-mutilação são alguns dos sintomas da doença. A especialista afirma que o
tratamento para a bulimia é mais fácil do que a anorexia. “Geralmente é feito
com terapias e uso de medicamentos como ansiolíticos, antidepressivos e
remédios para evitar esta compulsão alimentar
Nenhum comentário:
Postar um comentário